Basicamente, alguém investe em Ações porque acredita que ela vai se valorizar ou espera que a companhia pague, em breve, os rendimentos em dinheiro.

A forma mais comum de ter lucro no mercado de Ações é por meio do ganho de capital, ou seja, vendendo a Ação por um preço superior ao que foi pago na compra. Existem ainda outras maneiras de ganhar dinheiro com Ações, como o recebimento de parte do lucro gerado pela empresa, os chamados dividendos.

Os juros sobre capital próprio são outra forma da empresa remunerar os acionistas.

O investimento em Ações é recomendado pra quem tem parte de seus investimentos com foco no longo prazo, ou seja, pra quem já conta em seu patrimônio com uma reserva que não vai precisar em breve.

Não é recomendado para investidores de perfil conservador. O principal público-alvo desse tipo de investimento é formado por quem está disposto a correr mais riscos em troca da possibilidade de uma rentabilidade maior, ou seja, investidores de perfis moderado, arrojado e agressivo.

Antes de investir em qualquer produto ou contratar um serviço, é fundamental que você saiba qual é seu perfil investidor.

As Ações são classificadas em ordinárias (ON) e preferenciais (PN).

As ordinárias (ON) são aquelas que concedem o direito de voto nas assembleias da empresa, permitindo participar da eleição de diretores, aprovar demonstrações financeiras, modificar estatutos sociais, entre outros. Já as Ações preferenciais (PN) não conferem direito a voto, mas oferecem preferência no recebimento de proventos pagos pela companhia emissora.

Para facilitar as consultas e identificações das empresas operadas em bolsa, cada uma tem um código de negociação, formado por quatro letras e um número. As Ações ON são identificadas pelo número 3 no final do código, enquanto as PN são identificadas pelo número final 4.

Além disso, existem classes de Ações preferenciais, como as preferenciais classe A (identificadas pelo número 5), ou preferenciais classe B (número 6). A classe A costuma indicar uma Ação com dividendo mínimo, enquanto a classe B tem dividendo fixo.

Não existe máximo nem mínimo. Isso vai depender, entre outros fatores, do quanto você quer investir e qual o montante mais indicado de acordo com seu perfil.

As Ações são negociadas tanto no mercado integral quanto no mercado fracionário.

A maioria das Ações é negociada nos chamados lotes-padrão, formado na maioria das vezes por múltiplos de 10. Os lotes-padrão são negociados no mercado integral.

Além disso, existe o mercado fracionário, em que as Ações são negociadas unitariamente.

Para diferenciar as cotações do mercado fracionário, elas vêm com um F depois do código. Você não precisa indicar essa diferenciação no momento da compra ou venda das Ações, ela é feita automaticamente.

Vale destacar que as cotações das Ações não são necessariamente iguais nos dois mercados, embora costumem andar bem próximas.

Ações são produtos de renda variável. Por isso, uma característica importante de uma Ação é que seu valor pode mudar a qualquer momento, dependendo das condições do mercado, dos resultados e expectativas sobre o desempenho das empresas, da percepção de quem investe e muito mais.

Isso significa que uma Ação não tem um valor fixo. Quando muitas pessoas estão comprando, por acreditarem que determinada Ação é um bom investimento, seu preço sobe. Mas, se acharem que as perspectivas para a empresa são negativas e venderem as Ações, o preço vai cair.

Uma empresa vai para a bolsa de valores por dois motivos. O primeiro deles é para se financiar: quando decide abrir capital (ou seja, lançar suas Ações na bolsa), é porque escolheu vender parte da empresa a quem quiser comprar. Os recursos obtidos com essa venda vão para o caixa da empresa e serão utilizados para novos investimentos na própria companhia. Nesse caso, trata-se uma oferta primária de Ações, ou seja, as Ações vendidas na bolsa não existiam antes da oferta e os recursos vão para o caixa da empresa.

Ocasionalmente, a empresa pode voltar a buscar financiamento na bolsa, emitindo novas Ações e vendendo-as no mercado. Esses são os únicos momentos em que os recursos vão para a empresa.

Depois que as Ações já estão no mercado, elas são negociadas apenas entre o vendedor e o comprador no chamado mercado secundário.

O segundo motivo pelo qual as Ações de uma empresa passam a ser negociadas na bolsa de valores é quando um acionista da empresa decide vender a sua participação. Nesse caso, é uma oferta secundária, ou seja, as Ações já existiam e os recursos vão para o investidor que está vendendo a participação, e não para o caixa da empresa.

Uma operação é considerada um day trade quando se realiza uma compra e uma venda do mesmo ativo no mesmo dia e pela mesma corretora. Se não for esse o caso, é uma operação normal, conhecida também como swing trade.

Conhecimento é fundamental na hora de investir em Ações. Para isso, você conta com a Assessoria do íon, tanto humana quanto digital, além de uma série de carteiras recomendadas feitas por analistas de renome do mercado.

Se você está começando e quer aprender mais, acesse nossa plataforma de educação íon Edu e navegue pelos cursos de Renda Variável disponíveis por lá.

Acesse o íon pelo site, nos botões “abra sua conta” ou “entrar”, ou pelo aplicativo. No computador, acesse o menu “Investir”. No aplicativo, em aparelhos com sistema operacional iOS  acesse “Vitrine”; caso o sistema operacional seja Android, vá até “Produtos” . Clique em Ações. Escolha a Ação em que quer investir, preencha os campos indicados e envie sua ordem.

A operação é concluída quando sua ordem encontra outro investidor disposto a fazer negócio pelo preço pedido.

Isso vale tanto para compras quanto para vendas, e nesse menu você encontra uma lista de ofertas de compra e venda. Nele, você consegue acompanhar a qual preço determinado ativo está sendo comprado ou vendido. Com base nessa informação, você determina o preço que quer pagar por determinada Ação ou ativo – ou a que preço você aceita vender as Ações que você possui.

Vale lembrar que, no caso das Ações mais líquidas (ou seja, aquelas que são negociadas em maior quantidade e com maior frequência no mercado), poucos centavos são suficientes para concretizar ou não um negócio. Por isso, você deve acompanhar o book de ofertas para ter uma ideia de como estão sendo realizados os negócios.

Também é importante você indicar a validade da sua ordem, ou seja, até quando você aceita fazer esse negócio.
A validade máxima é de 30 dias. Se, nesse período, sua ordem não for executada, você precisará inseri-la novamente, se for o caso.

Além disso, você também precisa indicar em que pregão você deseja que sua ordem seja disparada para buscar negócio. Você pode colocar uma ordem para o pregão do dia vigente ou escolher uma data futura.

Importante: uma ordem enviada não significa uma ordem executada. O negócio só será fechado quando sua ordem encontrar alguém disposto a negociar (na compra ou na venda) o valor que você estipulou.

Caso o negócio seja fechado, a liquidação das operações com Ações acontece em D+2, isto é, dois dias úteis após a realização da compra ou da venda. Se você comprou um ativo, você vai pagar por ele dois dias úteis após a compra. Nessa data, você precisa ter na sua conta corrente ou na conta da corretora, dependendo da modalidade de liquidação que você escolheu, o valor necessário para o pagamento da compra.

Se você vendeu Ações, será debitado em sua conta após esse período de 2 dias úteis o valor correspondente líquido dos emolumentos cobrados pela BM&F Bovespa, da taxa de corretagem devida à Itaú Corretora e o imposto de renda na fonte – IRRF, à alíquota de 0,005% sobre o valor da venda, no caso de operação normal ou de 1% sobre o ganho auferido em operações day trade.

O pregão regular da B3 acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Existe, ainda, uma espécie de “prorrogação”: é o chamado after market, que acontece das 17h30 às 18h*.

No after market, as Ações são negociadas da mesma maneira que no pregão regular, mas existem algumas regras específicas. Nesse horário, por exemplo, só podem ser negociadas Ações que tiveram alguma negociação durante o horário normal de pregão e que pertençam a algum índice teórico da BM&FBovespa. Além disso, só são realizadas operações no mercado à vista e não é possível operar opções ou derivativos.

É importante você saber que uma ordem enviada durante o pregão regular pode vir a ser executada no after market.
*Observação: No intervalo entre o primeiro domingo de novembro e o segundo domingo de março, em razão do fim do horário de verão dos Estados Unidos, o pregão brasileiro passa a funcionar das 10h às 17h55, e sem sessão de after market.

A tributação em Ações ocorre sobre o ganho líquido mensal, ou seja, a diferença positiva entre o valor da venda das Ações menos o valor da compra e os custos da transação (corretagem e emolumentos tanto na compra quanto na venda). Isso quer dizer que só há incidência do IR quando o investidor tem lucro na operação.

• Isenção

São isentos do IR os ganhos líquidos obtidos por pessoa física em venda de Ações que não excederem o total de R$ 20 mil no mês.
Caso as vendas no mês ultrapassarem o limite de R$ 20 mil, os ganhos líquidos serão integralmente tributados pelo IR às alíquotas no item abaixo.

• Alíquotas

Para operações normais, a alíquota de IR é de 15% sobre o ganho líquido. Já para operações de day-trade, a alíquota é de 20%.

• Retenção de Imposto de Renda na Fonte (IRRF)

Haverá ainda retenção do IRRF (na fonte) à alíquota de 0,005% para operações normais, calculado sobre o valor de cada venda. Para operações de day-trade, o IRRF (na fonte) será calculado à alíquota de 1% sobre o ganho obtido no encerramento de cada operação day-trade. O imposto retido na fonte (IRRF) deve ser descontado do cálculo do IR a ser pago no mês.

• Compensação de prejuízos passados

Para fins de apuração dos ganhos líquidos mensais, que será a base de cálculo do IR, o prejuízo obtido com a venda de Ações poderá ser compensado com os ganhos líquidos futuros obtidos no mercado à vista ou nos mercados de opções, futuros e termo. Os prejuízos apurados nas operações de day-trade só podem ser compensados com os ganhos líquidos apurados em day trade.

• Pagamento do IR

O IR deve ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao mês em que foram apurados ganhos líquidos no mercado de renda variável.
O pagamento deve ser feito por meio do formulário DARF (disponível no site da Receita Federal ou no Itaú 30 Horas, no caso de correntistas do banco Itaú), utilizando o código 6015 (referente ao IR incidente sobre ganhos líquidos em operações em bolsa).
Em caso de atraso de pagamento, há a incidência de multa e juros moratórios. Para outras informações, consulte a página no site da Receita Federal que trata deste assunto.

• Declaração anual de IR

Os ganhos líquidos são apurados e tributados, mês a mês, separadamente dos demais rendimentos auferidos por você e, portanto, não integram a base de cálculo do Imposto de Renda na Declaração de Ajuste Anual. O imposto pago sobre os ganhos líquidos mensais não poderá ser deduzido daquele apurado em sua declaração anual de ajuste.

Apesar de não fazerem parte da base de cálculo, os ganhos líquidos devem ser informados na seção “Renda Variável” da Declaração de Ajuste Anual. A declaração dos ganhos líquidos deve ser feita na seção “Renda Variável” na Declaração de Ajuste Anual.

A declaração deverá ser feita na seção Bens e Direitos (Ações) pelo custo de aquisição.

Acesse para saber mais sobre o assunto.

Quando uma empresa decide aumentar seu capital social por meio da emissão de novas Ações, ela concede a quem já é acionista direitos de subscrição proporcionais à posição detida. Isso significa que esses acionistas têm preferência na aquisição dessas novas Ações ofertadas a fim de evitar a diluição de sua participação acionária na empresa – como serão emitidas mais Ações, por meio da subscrição o acionista tem a possibilidade de manter proporcionalmente a mesma participação que detinha.

Esses direitos de subscrição, como o nome diz, dão direito de adquirir as novas Ações dentro de um determinado prazo, a um preço preestabelecido. Algumas vezes, esse preço está abaixo da cotação de mercado e a subscrição se torna vantajosa para o acionista, pois ele pode adquirir mais Ações de determinada empresa a um preço mais baixo do que pagaria caso realizasse a compra diretamente no mercado secundário.

Você pode optar por exercer ou não seus direitos de subscrição. Após o fim do prazo determinado para a subscrição, esses direitos perdem sua validade e deixam de existir caso não sejam exercidos. Caso o acionista não queira exercer seus direitos, é possível negociá-los em bolsa, dentro de um prazo estipulado pela empresa emissora.

Para as compras de Ações, o débito financeiro em sua conta acontecerá em 2 dias úteis após a operação, entre 7h e 18h.

Para venda, o crédito financeiro em sua conta corrente acontecerá em 2 dias úteis após a operação, entre 10h e 18h.